Arquitetura colonial do Brasil

Fisionomia colonial de Ouro Preto.

No Brasil, a arquitetura colonial é definida como a arquitetura realizada no atual território brasileiro desde 1500, ano do descobrimento pelos portugueses, até a Independência, em 1822.

Durante o período colonial, os colonizadores importaram as correntes estilísticas da Europa à colônia, adaptando-as às condições materiais e socioeconômicas locais. Encontram-se no Brasil edifícios coloniais com traços arquitetônicos renascentistas, maneiristas, barrocos, rococós e neoclássicos, porém a transição entre os estilos se realizou de maneira progressiva ao longo dos séculos e a classificação dos períodos e estilos artísticos do Brasil colonial é motivo de debate entre os especialistas.

A importância do legado arquitetônico e artístico colonial no Brasil é atestada pelos conjuntos e monumentos desta origem que foram declarados Patrimônio Mundial pela UNESCO. Estes são os centros históricos de Ouro Preto, Olinda, Salvador, São Luís do Maranhão, Diamantina, Goiás Velho, as ruínas das Missões Jesuíticas Guarani em São Miguel das Missões, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas e a Praça São Francisco em São Cristóvão. Há ainda os centros históricos que, embora não tenham sido reconhecidos como Patrimônio da Humanidade, guardam importantes monumentos daquele período, como os do Recife, do Rio de Janeiro e de Mariana. Especialmente no caso do Recife, a demolição e descaracterização da maior parte das construções históricas e do traçado urbano colonial foram decisivas para o não reconhecimento.


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